Maghen David

Maghen David
Maguen David - A Estrela Macrocósmica, que representa a LEI. A ORDEM TEOCRÁTICA NA TERRA. A ORDEM DE MELKI-TSEDEK.

segunda-feira, 14 de março de 2016

MUSICOTERAPIA


MARACÁ

Música: uma poderosa aliada à saúde!

A música é o remédio da alma

(Platão)


Todo Pajé é músico

(Sapaim Kamaiurá, que não se separa de sua flauta)


Os sons da Natureza sempre fascinaram e 
influenciaram profundamente os seres humanos.

(Márcio Bontempo)

Eu sou movido pela música. Quando você abre cada uma de minhas páginas em meu humilde Site, ouve músicas indígenas. A música Xamânica, acima de qualquer outro estilo musical, tem a capacidade de gerar equilíbrio psíquico e espiritual, dinamizando a comunhão consigo mesmo, com a Mãe Natureza e, enfim, com o Universo.
HARPA CLÁSSICA
 Mas, vamos começar com um estudo do aspecto clássico da musicoterapia.
Para os gregos, Pã foi o inventor da flauta, cujo som encantava os animais, os homens, as ninfas e até mesmo os deuses.
As origens da musicoterapia tem suas raízes na Sabedoria dos Antigos e se perde na poeira dos milênios. “O terror provocado pelos trovões, a tranqüilidade gerada pelo ruído de uma chuva fina, o enlevo produzido pelo canto de um pássaro, o êxtase a que se é conduzido pelo som de uma flauta: todos esses sentimentos são fruto de efeitos inesplicáveis, mas que sempre atraíram exerceram forte influência sobre o ser humano”. Dr. Márcio Bontempo – Medicina Natural, pag. 180.
Na Bíblia relata o caso do Rei Shaul que, atormentado por um mal psíquico de origem espiritual, somente era acalmado com o som da harpa tocada por David.

Basta lembrar que, tradicionalmente, se pensa em anjos quase sempre portando harpas, cítaras ou trombetas e a tradição menciona a existência do coral das hostes angelicais.
Aprendemos logo nas primeiras palavras do livro sagrado de Bereshit (Gênesis), que foi ao som da VOZ  DIVINA que o Universo veio a existir.
HARPA TRADICIONAL

Em 1889, descobriu-se em Kahum, no Egito, um papiro Kopta de quase 5.000 anos, no qual estava descrito todo um sistema de sons e de músicas, instrumentais e vocais, indicados no tratamento de males emocionais, espirituais e até mesmo problemas físicos.
Consta na mitologia grega que, Asclépio (Esculápio para os romanos), filho de Apolo e deus da medicina, do qual, segundo os gregos, Hipócrates era descendente, tratava os doentes com o som de cânticos mágicos.
Consta nos Tratados de Medicina da literatura Védica Indiana, com riqueza de detalhes, várias técnicas de sons instrumentais, de cânticos e mantras (sons vocalizados ou interiorizados) que ativam e equilibram os centros de força psíquica do ser humano, recuperando o organismo mesmo em caso de graves disfunções.

O ramo de Medicina Ayurvédica que trata do conhecimento dos tons musicais, denomina-se “Gandharva Veda”. O Dr. Márcio Bontempo menciona estes relatos das Escrituras Védicas nos seguintes termos: “Reúne técnicas de musicoterapia baseadas em ragas, ou melodias improvisadas, capazes de produzir resultados surpreendentes. Segundo as teorias a seu respeito, a música Gandharva agrupa as vibrações fundamentais que pulsam na Natureza a cada momento. Desse modo, há ragas específicas que devem ser ouvidas em determinadas horas, pois exercem influência não só sobre quem as ouve, como em todo o ambiente”. Medicina Natural, pág. 182. Ed. Nova Cultural, 1994.
CÍTARA

Vemos então que, a prática da terapia musical remonta à épocas remotas e imemoriais. Imaginemos que, ao tempo em que foram feitos os registros nos tratados de cerca de cinco mil anos, na Índia, na Grécia e no Egito, já era uma técnica médica consolidada, que vinha sendo transmitida oralmente de Mestre à Discípulo desde os tempos do alvorecer da humanidade.
Em tempos recentes e modernos, a técnica de Musicoterapia vem sendo resgatada e largamente utilizada no tratamento de diversos tipos de desequilíbrios psicofísicos como por exemplo a esquizofrenia e outros distúrbios neurológicos. Há relatos de médicos que contam as experiências realizadas com certas músicas em casos de crises asmáticas e colite nervosa. Se faz notório os casos de neuroses de guerra tratados com música. Existem registros comoventes dos efeitos de sinfonias de Beethoven em alojamentos de soldados no Vietnã, que provocou crises de choro e desabafo emocional.
Experiências realizadas no Horton Hospital de Epson, Inglaterra, evidenciou maravilhosos resultados com a inclusão de concertos musicais no tratamento de doentes mentais com profundas tensões nervosas, em casos de neuroses, depressão, choque provocado pela perda de entes queridos, estupros e traumatismos por acidentes.
Há pouco tempo o Jornal “O Globo” publicou uma matéria relatando as pesquisas de Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho. Suas pesquisas mostraram que o primeiro movimento da Quinta Sinfonia de Beethoven seria capaz de matar células tumorais, ligadas ao câncer de mama. Expostas durante meia hora à música, uma em cada cinco delas morria e entre as sobreviventes, muitas perdiam tamanho e densidade. Quem sabe, no futuro, a medicina possa contar com o uso de frequências sonoras no combate a esta doença?

O estudo foi inovador ao buscar a musicoterapia que “costuma ser adotada em doenças ligadas a problemas psicológicos, situações que envolvam um componente emocional. Mostramos que, além disso, a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo” - ressalta Márcia Capella.
Além da Sinfonia de Beethoven, uma composição contemporânea do húngaro  György Ligeti, "Atmosphères” que, diferentemente  da “Quinta Sinfonia” é uma composição que não possui nenhuma linha melódica,  teve  efeitos semelhantes aos de Beethoven”. Para surpresa, a  "Sonata para 2 pianos em ré maior" de  Mozart,  que provoca o famoso EFEITO MOZART, pasmem!, não obteve efeito algum!  - “Foi estranho, porque esta sonata provoca algo conhecido como o "efeito Mozart", um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal - pondera a pesquisadora. - Mas ficamos felizes com o resultado. Acreditávamos que as sinfonias provocariam apenas alterações metabólicas, não a morte de células cancerígenas”.
Fico imaginando como seria substituir todos os medicamentos que provocam enjoos, agridem o corpo, além da dor física e emocional. A música é capaz (e isso já está comprovado cientificamente) de amenizar a dor e acalmar, diminuindo os batimentos cardíacos, a pulsação.
A música consegue aliviar a dor física e emocional. Estudos apontam que, quando o som chega ao cérebro, irá atuar num complexo chamado amigdaloide que, em situação de estresse, medo ou tristeza, envia uma mensagem para outros órgãos que causam efeitos fisiológicos da música, envolvendo reações sensoriais, hormonais e fisiomotoras. Mudanças no metabolismo, liberação de adrenalina, regulação respiratória além de várias outras, sem falar na atenção e na concentração. Assim, desviam o pensamento da dor para a música, que toca no coração das pessoas e fazem com que elas sejam afetadas pela emoção e se entreguem, se deixem extravasar, colocar os sentimentos que as machucam para fora.
É por isso que a música CERTA, a música BOA, é a música que cada um tem dentro de si mesmo, é a música que fala mais alto dentro de cada um. Qual é a SUA música?
Como vimos, a Ciência Oficial vêm gradativamente comprovando a eficácia das Técnicas Terapêuticas da Medicina Tradicional dos antigos Xamãs e Curandeiros. Não é em vão, portanto, a afirmação do famoso Pajé Sapaim Kamaiurá, que conduz sempre consigo a sua inseparável flauta:”Todo Pajé é Músico”.
 
FLAUTA KAMAYURÁ
Instrumentos Musicais e seus Efeitos
Piano: Trata a depressão e a melancolia.
Violino: Trata a sensação de insegurança.
Flauta doce: Trata o nervosismo e a ansiedade.
Violoncelo: Incentiva a introspecção, a sobriedade.
Metais de sopro: Inspiram coragem e impulsividade.
Ritmos Perturbadores
Sons agressivos, ouvidos em volume excessivamente alto, podem sobrecarregar o Sistema Nervoso e provocar tensão.
O Dr. Márcio Bontempo assevera que “músicas de ritmo muito marcado, como o samba, ou dissonantes, como o rock, embora funcionem como estimulantes, exercem efeito dispersivo sobre o Sistema Nervoso, impedindo a concentração e o relaxamento.
Assim, conforme sua qualidade, intensidade e quantidade, o som pode beneficiar ou agredir o organismo. Os nossos ouvidos estão, de um modo geral, preparados para resistir a ruídos de alta intensidade apenas durante curtos períodos. Após pouco mais de uma hora de exposição a sons intensos, de aproximadamente 100 decibéis, o Sistema Nervoso necessita de 40 horas para se recuperar completamente desse tipo de trauma.
Diante disso, é fácil imaginar os danos provocados pela vida urbana em cidades grandes ou em locais com freqüentes ruídos fortes, constantes e desagradáveis. A musicoterapia se torna cada vez mais necessária, já que é uma das técnicas capazes de restabelecer a paz e a harmonia interior do ser humano, hoje tão prejudicado pelo barulho, pelos sons agressivos, pela música dissonante ouvida em volume excessivamente alto”. Medicina Natural, pag 185.
Hoje em dia se confunde “barulho” com música.
 
ZAMPOÑA - PAN FLAUTA - Instrumento Inka
As Sinfonias de Beethoven
Continuando a ceder a palavra ao Dr. Márcio Bontempo, em uma de suas magistrais obras diz textualmente o seguinte:
“A música dos grandes mestres sempre foi um importante instrumento utilizado nas escolas iniciáticas para elevar a capacidade de percepção. Em musicoterapia não é diferente, e a música de Beethoven, em particular, tem o dom de gerar profundas mudanças na vida de seus ouvintes, através de um diálogo sutil que constantemente se renova.
A seguir, uma síntese dos efeitos das principais sinfonias de Beethoven.
Primeira Sinfonia: estimula a motivação e a autoconfiança;
Segunda Sinfonia: gera grande força de vontade, poder de decisão; pode promover profundas transformações em mentes passivas;
Terceira Sinfonia: contribui para equilibrar o Sistema Nervoso; combate a tensão, o pessimismo, a incerteza e o desânimo;
Quarta Sinfonia: transmite forte carga de sentimentos altruístas; ajuda a eliminar sentimentos negativos como o ódio, o egoísmo, o ciúme, a inveja, o desejo de vingança e a luxúria;
Quinta Sinfonia: estimula a reflexão existencial, levando o ouvinte a pensar em seu processo dialético e na própria vida;
Sexta Sinfonia: desperta a criatividade, particularmente no plano artístico, estimula a esperança, a autoconfiança e a busca de novos caminhos;
Sétima Sinfonia: propicia a auto-análise e, conseqüentemente, amplia o autoconhecimento; permite maior aprofundamento no inconsciente e encoraja o caminho da espiritualidade;
Oitava Sinfonia: eleva o discernimento, abrindo os campos da consciência à formas superiores de ser e de perceber;
Nona Sinfonia: induz à devoção mística e permite o contato com estados mais refinados de consciência.
A “Décima Sinfonia”: acredita-se, nos meios esotéricos, que Beethoven teria composto mais uma sinfonia que nunca publicou. Tal decisão seria devida ao caráter insólito e aos efeitos excessivamente intensos e profundos que sua audição poderia provocar, gerando reações inusitadas e sentimentos estranhos em pessoas menos preparadas para o contato com as esferas mais sutis da realidade. Assim, a Décima Sinfonia teria sido reservada apenas para alguns discípulos especiais das escolas iniciáticas”. Medicina Natural, pág. 195.
Os Sons da Natureza
O ser humano urbanizado e divorciado da Natureza sofre com a falta dos sons da Natureza. O homem da cidade sente de forma inconsciente, ou subconsciente, uma “saudade” dos sons da Natureza.
Quem não se sente “encantado” numa floresta às margens de um rio ou uma cascata que desce da montanha?
O som da cigarra, do grilo, do sapo, o canto dos pássaros, o farfalhar do vento sobre as árvores e, até mesmo o som rítmico de sua própria respiração.
Você já prestou atenção ao canto do casal de João de Barro (João e Joana)? O macho e a fêmea cantam diferente um do outro, porém cantam juntos formando um dueto perfeito em uma sincronia harmoniosa. Cantam com postura altiva e tremulando as asas. É encantador.
O Benteví também. O casal canta em dueto.
São as riquezas da Mãe Natureza. Estas aves vivem nas cidades, junto aos seres humanos e estes, hipnotizados pelo dia a dia em seu corre corre desenfreadamente frenético e raramente alguém para para perceber em meio aos sons agressivos da cidade, as humildes manifestações da Natureza.
Você já parou para ouvir o som do interior do teu corpo e do teu Ser?
E o que diria do som da “Música das Esferas”? É o som produzido pelo Sol, os planetas e, enfim, por todos os astros em suas órbitas no infinito Sideral Cósmico. É a Divina Sinfonia da orquestra Celestial.
Foi o Som do Verbo Divino, Cósmico, que vibrando, Criou o Universo, e o Homem. O Divino Som da Palavra do Divino.
Para o Xamã, a música é um meio de se conseguir estados alterados de consciência que permitam a comunhão com as hierarquias celestes. Seja passivamente através da harmonização, ou ativamente através da emissão do Verbo, ela cria condições para que projetemos em nossa natureza visível as mesmas vibrações harmônicas que se propagam na natureza invisível.
Ao som do tambor, do maracá (chocalho) ou da flauta, o Xamã entra em um estado de êxtase e eleva seu estado de consciência à níveis e esferas superiores.
Quem já bebeu Ayahuaska conhece o que é o som em outros estados de consciência.
Neste meu Site tem 3 Páginas que tratam das Sete Leis e sua relação com as sete cores do Arco Íris, os sete Chakras e, agora chegou a hora de dizer que tem relação com as sete Notas Musicais, pois tudo no Universo é interligado em uma só e SAGRADA UNIDADE.
Tudo está no Todo e o Todo está em Tudo.
TAMBOR DO XAMÃ




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